Capítulo 5 - Noite Macabra!?

Às vezes meus pais (como os de qualquer pessoa) contam aos amigos minhas peripécias infantis, não só as minhas, mas as do Vinícius também e ele pelo visto odeia isso.
Meu pai adora se fazer de engraçadinho e ficar imitando nossas caras e bocas, chorinhos, risos ou frases que dissemos uma única vez na infância mas que ele adorou.
Só que ele, que vive dizendo que eu era uma medrosa de galochas nunca pôde me "zoar" por uma coisa: medo de escuro
Desde bem pequena, sempre fui uma admiradora da noite, do céu escuro e cheio de pontinhos brilhantes, tão bem desenhado e recortado.

Certa vez fui com a galera da sala fazer um acampamento numa reserva florestal e enquanto meus colegas tentavam dormir com a lanterna acesa eu passei metade da noite acordada, do lado de fora da cabana e olhando pro céu enquanto pensava na vida.
Sim! Faço parte dum grupo de pessoas que pensa sobre a vida antes de dormir. Algumas vezes sonho com pessoas que pensei.

Mas voltando ao assunto vou contar sobre a única vez que tive medo na noite (NA noite, não DA noite).
Foi há mais ou menos um ano e meio.
Meu pai estava atolado de trabalho e não poderíamos viajar nas férias de julho. Então minha best friend Fernanda me convidou pra ir com ela e os avós pra uma cidadezinha longe de tudo, passar uma semana no meio do nada, num chalé desocupado e perto dum riozinho.
Quando chegamos no chalé quase caimos pra trás. Estava em um estado deplorável, com janelas quebradas, portas quase despencando e telhas quebradas. É o tipo de coisa que eu chamo de malacafento.
Dividimos as tarefas. Enquanto eu e a Fer tirávamos tudo que estava quebrado, Tia Marília ia limpando tudo e Sr. Pedro foi até a cidade comprar as coisas pra colocar as coisas no lugar.
Amontoamos tudo o que não servia pra mais nada na garagem... Trabalhamos praticamente até desmaiar.. Só paramos pra comer.

(posto o resto mais tarde.. atualizando o outro blog)