3.10.10

Sobre a vida, dos outros

Espero, não tão ansiosamente assim, pelo dia em que poderei (ou deverei) entrar em uma escola, seguir seguramente pelos corredores e entrar na minha seção eleitoral. Entregar o documento ao mesário e cumprir o meu dever e direito de cidadã alfabetizada.
Enquanto não tenho tempo para tirar o título ou não sou obrigada a votar, apenas observo a atitude de um povo capaz de brincar com o seu próprio futuro, votando em um palhaço que sabe ele se tem capacidade de ler, quanto mais entender. Votando sem consciência, sem medo de ser infeliz.
As pessoas da classe baixa votam por medo de perder qualquer Bolsa Miséria, sem pensar que um candidato preocupado com educação e formação específica poderia render muito mais crescimento e desenvolvimento para o nosso país.
A elite decide pelo mais capitalista, o que visa lucro, privatização. E a classe média, bem... Na média. Entre a idealista, a assassina estrelinha e o privatizador.
Aqui estamos em um circo, onde boa parte dos residentes são masoquistas, gostam de sofrer na mão de governantes que "roubam mas fazem". Será mesmo que fazem? E fazem proporcionalmente ao que os impostos rendem?
Meu desejo é de, se não convencer, conscientizar o povo da existência de um mundo real lá fora.
Enquanto isso... Fico aqui esperando o segundo turno.

4 comentários:

Mariana D. disse...

É meio que um círculo vicioso: quem não tem boa instrução vota em porcaria; porcaria eleita mantém o povo sem boa instrução. É triste... muito triste.

Jeniffer Yara disse...

Óbviamente eles não fazem tudo o que deveriam e concerteza roubam mais do que fazem alguma coisa,mas infelizmente o brasileiro não têm escolha,ou é a idealista,ou a assassima ou o privatizador.

Beijo

Paula Sabrina * disse...

Sim,
em meio ao capitalismo controlador, ngm qr perder aquilo q se pode lucrar.
É por esse motivo tbm que aquele outro direito de escolha nosso - o anular do voto, afirmando que dentre nossas possíveis escolhas NÃO QUEREMOS NENHUM DELES - não é tão difundido assim, ou mesmo anunciado como uma segunda opção durante o horário político, que deixa de ser político, tornando-se então, um horário de abusos e falta de escrúpulos de um povo que não pôde aprender que sua organização depende daquilo que eles são, constrõem e como foram constituídos...

AMANDA GENOVEZ disse...

é isso ai , o mundo que nós vivemos hooj é literalmente porco , ridiculo!