Aqui, no meio da rua. Penso nas moças de vestido rodado, os bordados minuciosos, os homens de chapéu, que de dia caminhavam na rua e à noite iam às festas de carro alugado.
Tenho saudades dos tempos em que os bailes mais badalados (trocadilho inevitável) acabavam à meia noite. Com pesar me recordo dos concertos e recitais no teatro municipal, onde damas ornamentadas eram acompanhadas por cavalheiros de smoking.
Os salões se enchiam, ao som do tango a diversão estava garantida.
Saudosa me lembro das reuniões entre cantores e músicos. A vida boémia dos nobres e dos pobres.
As crianças brincavam de pega-pega nas árvores e os Cadilac's e Calhambeque's que carregavam os brotos não eram suficientes para causar congestionamentos.
Que saudades eu sinto de quando te amei com o amor inocênte da infância! Que saudades do que não vivi!
PS.: Comecei a escrever no meio da rua, até que o calor me fez preferir o frio da minha sala de estar. (tudo bem que talvez ninguém queira saber).
3 comentários:
Bonito. "Saudades do que não vivi." Sempre me fascino com histórias de época, tudo parecia ter uma beleza especial.
Tu já leu algum livro da Jane Austen? Tu vai gostar. (tá que nos livros dela o povo andava a cavalo e carroça, mas os bailes eram belos.)
nostalgia do que não viveu?
Vestiu mesmo a camisa do EcoGNight heim! hehehehe =D
Isso aí linda! =)
Bjão0!
PS: Tb sinto saudade do q não vivi. >.<
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