Eu estava dançando pelo meio da rua, me parecia que eu estava em outro país, as ruas eram largas e as casas tinham uma calçada muito grande. Era outono, porque o chão estava coberto de folhas amarelas.
Mesmo assim era lindo. De repente alguém surgiu e nós começamos a dançar. Algres e sorridentes, bem ali, no meio da rua.
O sol estava se pondo e por mais escuro que pudesse ficar durante a nossa dança eterna eu não sentia medo. Me sentia extramamente segura ali. Em seus braços.
Não havia nenhum som, nenhuma melodia em que pudessemos estar fora do ritmo, dançavamos no ritmo de nosso coração.
Uma simplicidade tão real e completa!
Também não passava ninguém pela rua, e se passasse provavelmente não nos chamaria de loucos, nossos sorrisos expressavam algo que não era insano. Amor.
Por mais que eu quisesse não poderia me soltar do que agora virou um abraço. A dança parou e consigo ouvir as corujas que voam ao longe.
Caminhamos para dentro da casa mais bela da quadra! Um sobrado de cor clara e com um lindo jardim!
Na sala muitas pessoas pareciam esperar por nós, como se nos conhecessem há muito tempo. E eu as conheço, elas que não me conhecem.
Só que em alguns segundos o rosto da pessoa amada se transforma e eu não consigo ver nitidamente. Estou confusa e já não sorrio mais. Apenas estou séria tentando descobrir quem ou o que vai aparecer ali.
E aparece. É como se eu estivesse mudado de lugar, para milhas e milhas distantes de onde eu estava. Mas eu sorrio novamente, afinal, eu ainda posso ser feliz!
Desculpem por estar tão grande.
2 comentários:
Lindo, sinceramente eu nao consigo escrever algo do tipo, poderia até (tentar) escrever sobre este "titulo" mas, cncerteza, não com tanto amor...
Amei. É isso ai, apesar de um amigo "perdido", um novo ano, um novo século e etc... Nada muda minha felicidade, é natural, que seja smp assim (:
beijos
"dançavamos no ritmo de nosso coração."
Lindo.
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