23.12.09

Mas...



    - Mas mãe!
 - Nada de reclamações garota! Você vai completar quinze anos e não tem cabimento não fazermos uma festa de arromba para comemorar o aniversário da mais nova debutante! S’imbora!
 - Mas...
 - Mas nada! Quando eu tinha a sua idade o meu maior sonho era de fazer uma festa gigante e convidar a cidade inteira, mas seus avós não tinham condição. Então a sua festa...
 - Minha festa nada mãe! Isso é mais pra você do que pra mim. Quem está mais empolgada aqui? Só porque agora a gente tem dinheiro não quer dizer que você TEM que fazer uma festa pra mim. Você sabe que não faz meu tipo...
 - Eu? Oras, Pois saiba que a senhorita vai acabar gostando e muito desse mimo todo, certo?
 - Não. Errado.
Nesse momento saí da sala querendo atirar os vasos de vidro em quem aparecesse na minha frente. Subi as escadas correndo e passei pela porta do meu quarto tropeçando nas coisas pelo chão. Calcei meu All Star mais sujo (leia-se o mais confortável), vesti um jeans e uma camiseta largos e estava pronta pra sair quando “mamãe” se postou na estrada do corredor dos quartos.
 - Você vai assim? ASSIM?
 - Qual o problema, além de ir a um lugar contra a minha vontade, pra resolver problemas que nós poderíamos evitar e organizar uma festa que eu não quero ainda tenho que me embelezar?
 - Não exatamente, mas vai provar um vestido com essa roupa minha filha?
 - Sim.
Acho que ela estava começando a ceder. Me deixou continuar do jeito que estava, mesmo com o nariz franzido.
Saímos para a missão quase impossível. Encontrar alguns vestidos que eu não achasse tão ruim assim pra minha festa de quinze anos.
Humpf! Debutante... Grande coisa!


--
Resolvi oferecer a vocês, leitores, algo além de textos sobre meus sentimentos. Trata-se de uma série de postagens (talvez cinco) que juntas resultam em um conto, que como vocês podem imaginar será diferente pelo fato de eu nem sempre deixar claro o que eu penso. Naquele simples ritmo de tentar fazer vocês pensarem! Espero que gostem e sigam até o fim!


Devo dizer que ultimamente tenho sentido falta de comentários... Você que aparece por aqui eventualmente ou com frequência, deixe seu comentário e faça dessa pobre blogueira, uma blogueira feliz!


Abraço!

15 comentários:

Wilian Bincoleto Wenzel disse...

Cara, Joy! *_*

Quanto tempo, não é mesmo? Espero que esteja indo tudo muito bem por aí! (:
E obrigado pela tua visita, me fez muito bem!

Quanto ao texto.. Humm... o ar da diferença me vem muito bem as narinas. Vamos ver o que essa garota de 14 anos ainda tem à nos oferecer!

Se não nos falarmos... Feliz Natal e Boas Festas! (: Muitas realizações!

;*

Fernanda Zanol. disse...

ADOREI!
Vou acompanha até o último, com certeza. Ah, e eu não quis festa também e hoje me arrependo... heheh
Mas tudo bem, agora não dá mais pra voltar atrás.

bjobjo ;**

Thainá Vivas disse...

Oie!
Mil desculpas pelo sumiço! E esse diálogo de festa de 15 anos eu já vi em algum lugar, ashuashsuhs!
Bjks!!!

Mariana D. disse...

A principio na parte
"- Mas mãe!
- Nada de reclamações garota! Você vai completar quinze anos e não tem cabimento não fazermos uma festa de arromba para comemorar o aniversário da mais nova debutante! S’imbora!"

Eu imaginei assim antes de terminar de ler:
'- Mas mãe!
- Nada de reclamações garota! Você vai completar quinze anos e não adianta dizer que terá só quartoze! Não tem como congelar o tempo, tolinha.'

Viagem né, eu sei, é que ultimamente tenho pensado muito em histórias com meninas impetuosas, hehe, mas eu gostei do seu texto, só achei que acabou assim meio rápido.
Continue escrevendo JOY. :)

Anônimo disse...

Putz!! Joy perfect

Meu 1º Comentario !!Uhluhlhl

D'mais em vms ver até o ultimo episodio (achando jah que é um seriado)

continue assim → >>

Obs: pq as maes sempre quer fazer as coisas com os filhos das quais elas nunca teve ? viajei ?


bjs Joy feliz Natal e Happy new year!!!

juu alves disse...

ai caramba! esse post fez a minha extrema curiosidade despertar, agora vou ficar me matando pra ler o resto.. como você faz isso com as pessoas Joy? ahsuahsua
achei esse texto super a sua cara, cara de quem não gosta de coisinhas muito frescas e que às vezes é obrigada a fazer algumas coisas! :x

ps: muito bem escrito, like always *--*
ps2: ameeei a playlist! Tiago Iorc *--*

xoxo jonasfriend

juu alves disse...

ps3: who I am *--* (precisava comentar isso) ahsuahs

Unknown disse...

HSUAHAUAHSU...
já vi acontecer parecido. ;)

beijo.

Renato Oliveira disse...

Há pais que fazem questão de revivenciar seus conflitos com os filhos. rs

Espero para ler a continuidade. (:
vou segui-la. Bjs.

Eri disse...

onde acho o começo da história?
te seguindo!

Eri disse...

onde acho o começo da história?
te seguindo!

Eri disse...

não ta abrindo o negócio de seguir :(

Paula Sabrina * disse...

Oi Joy, estou meio que em falta com vc... desculpe, mas estou enfiada na casa da minha avó nessas férias.
Realmente pais, as vezes não entende o limite entre o "até onde eles podem" e "até onde nós queremos".
Enfrentei um diálogo parecido, tbm.
Muito bem escrito, Joy.
Saudades.
Feliz Natal e Feliz Ano Novo!

BJs, ATë

fatoSempalavras disse...

Vc escreve de uma forma envolvente. Singela e direta. adorei....continuará com o conto???

=)

Estou seguindo o seu blog, ok?

Se puder, entre em nossa comunidade - sim, esta tb é sua já que escreves =)

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=96229629

Incontáveis abraços.

Unknown disse...

Como sempre...surpreendente!!!!Adorei!!! Beijos...